sexta-feira, 6 de maio de 2011

bye bye!

É chegada a hora de me despedir. Cada dia está mais perto o momento em que deixarei as pessoas que amo. É tudo temporário, mas a dor da saudade começa mesmo antes de partir. É tão ruim pensar na distância que decidi levar essa angustia até o último dia. Ainda não chorei, ainda não pensei em como vai ser ficar 4 meses sem ver as pessoas mais fundamentais da minha vida. Morei longe de casa 2 anos, depois mais 3 em um lugar completamente hostil; mas em todas essas vezes tive visitas e fui visitar. Nunca fiquei completamente longe, sem poder dar aquela passadinha para conversar ou matar a saudade.



Uma semana. Isso é o que falta para eu fazer uma viagem que sempre tive vontade e é aí que entra a controvérsia: conhecer um lugar maravilho e ficar longe de quem amo. Tão bom e tão ruim ao mesmo tempo. Vai ser maravilhoso, tenho quase certeza disso, por isso tento pensar que não será ruim ficar longe. Pretendo fazer novos amigos, conhecer lugares lindos e usufruir de tudo que for possível. Um desafio que vou enfrentar sozinha, sem ninguém por perto.



Sinceramente, tenho certeza que vou chorar muitas vezes. Eu me conheço e sei das minha limitações de força. Minha mãe já me pediu para não fazer isso na frente dela e nem ligar reclamando de nada, porque ela não vai poder fazer nada para mudar a situação. Mas é óbvio que se tiver acontecendo alguma coisa eu vou apavorar ela, o que faço desde a primeira vez que me engasguei (coisa que eu não lembro, mas conhecendo minha mãe como eu conheço, ela deve ter entrado em pânico!).


A parte mais intrigante de tudo é a homestay. Vou me sentir uma intrusa. Afinal é estranho chegar do nada na vida de uma família que já está estruturada e "invadir" o espaço. Já estão acostumados com isso, afinal eu não serei a primeira. Mas para mim; eu não sei como vou lidar com a situação. Depois eu conto como foi, mas estou um pouco preocupada com isso. Tomara que eu tenha sorte e que eles sejam gentis e não estejam tão preocupados com o dinheiro que vai entrar.



Por enquanto é só, daqui a pouco minha mãe chega gritando que eu ainda não arrumei minha mala e nem fiz a lista do que levar. Segundo ela, "espero que tu não esqueça de nada porque depois, minha filha, não adianta chorar!" Aposto que você já viu sua mãe falando isso, pois é. Elas são todas iguais, mas são pessoas únicas.



Aproveitando que falei tanto da minha mãe, gostaria de desejar um ótimo dias das mães a todas, que como a minha, fazem de tudo pelos seus filhos, mesmo que às vezes encomodem DEEEMAAAAIS!



Beijão,



Débora H. Savino

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